5 Jogadores que Podiam Jogar em Times Gigantes, Mas Escolheram Ganhar Dinheiro

No futebol, as escolhas dos jogadores vão muito além do simples amor a camisa. Entre as diversas possibilidades de carreira, muitos se deparam com um dilema comum: jogar em grandes times da Europa e disputar as maiores competições do mundo, ou seguir o caminho da grana, indo para clubes em mercados onde a remuneração é atraente, mas a competitividade não se compara à de times gigantes. Esta é uma escolha que muitos atletas enfrentaram, e a seguir, vamos conhecer cinco exemplos de jogadores que, por diferentes motivos, preferiram os salários astronômicos de times menos tradicionais a seguir a tradição do futebol europeu.

1. Hernanes 

Hernanes, revelado pelo São Paulo, é um dos exemplos mais notáveis de jogadores que poderiam ter alcançado mais na Europa, mas preferiram os altos salários do futebol chinês. Depois de atuar em gigantes como Inter de Milão e Juventus, o meio-campista brasileiro teve um desempenho sólido em clubes europeus. Contudo, no auge de sua carreira, no final de 2016, Hernanes optou por sair da Juventus e fazer um movimento surpreendente: ele se transferiu para o Hebei Fortune, da China, onde ganhou R$ 25 milhões por ano.

Essa transição foi marcada pela recusa de propostas de clubes da Premier League e até do Atlético de Madrid. Embora tenha vivido grandes momentos na Europa, a busca por um salário mais alto e uma experiência em um mercado emergente falou mais alto. Atualmente aposentado aos 39 anos, Hernanes parece ter feito a escolha certa, desfrutando da sua aposentadoria e deixando sua marca no futebol internacional.

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2. Alexandre Pato 

Alexandre Pato, revelado pelo Internacional, foi uma das maiores promessas do futebol brasileiro no início dos anos 2000. Ele chegou ao Milan com uma grande expectativa e logo conquistou o mundo do futebol. Contudo, sua trajetória na Europa nunca se consolidou como o esperado. Após passagens pelo Chelsea, São Paulo e Villarreal, Pato recebeu diversas propostas, incluindo uma do Atlético de Madrid, um clube que buscava dar uma nova vida à sua carreira.

No entanto, o atacante optou por seguir para o Tianjin Quanjian, da China, onde assinou um contrato milionário, recebendo cerca de R$ 35 milhões por temporada. Mesmo com a opção de retornar aos grandes centros do futebol, Pato preferiu continuar recebendo um valor absurdo por sua carreira. 

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3. Anderson Talisca 

Anderson Talisca, revelado pelo Bahia, foi um jogador que, logo no início da sua carreira, se destacou no futebol brasileiro e despertou o interesse de diversos clubes europeus. Após se transferir para o Benfica, Talisca teve momentos marcantes, mas a oportunidade de jogar em times ainda maiores, como o Atlético de Madrid, surgiu, porém ele optou por uma experiência no Guangzhou Evergrande, da China.

Essa mudança foi motivada por uma oferta de salário muito mais alta do que qualquer clube europeu poderia oferecer. Talisca recebeu R$ 30 milhões por temporada no clube chinês, um valor absurdo, especialmente considerando sua ascensão no futebol europeu. Depois de perder espaço e ser relegado ao banco de reservas na China, o brasileiro seguiu seu caminho e, foi jogar na Arábia Saudita, onde continuou recebendo valores milionários.

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4. Oscar 

Oscar é, sem dúvida, um dos exemplos mais impressionantes de jogadores que escolheram o caminho da grana ao invés de continuar sua carreira na elite do futebol europeu. O meio-campista se destacou no Internacional, foi para o Chelsea, onde teve uma boa passagem, e logo se tornou um dos principais jogadores da Premier League. Contudo, após ganhar destaque e conquistar títulos importantes com a camisa dos Blues, o brasileiro fez uma escolha que, para muitos, foi surpreendente: ele se transferiu para o Shanghai SIPG, da China, onde recebeu um contrato de R$ 50 milhões por temporada.

A proposta foi irrecusável, e Oscar, com apenas 25 anos na época, preferiu ganhar um salário astronômico ao invés de seguir tentando brilhar em clubes como Borussia Dortmund ou Atlético de Madrid, que também haviam demonstrado interesse. 

Imagem: Getty Images

5. Hulk 

Hulk, revelado pelo Vitória, teve uma carreira brilhante e extremamente vencedora. Passou por clubes como Porto, Zenit e chegou até a ser considerado um dos melhores atacantes do mundo. Durante a sua carreira europeia, o brasileiro mostrou sua habilidade e força física impressionante, mas quando chegou o momento de sua próxima transferência, ele fez uma escolha que gerou bastante controvérsia: ele foi para o Shanghai SIPG, da China.

O contrato com o time chinês foi exorbitante, e Hulk chegou a receber R$ 70 milhões por temporada, um valor inacreditável. Essa decisão causou surpresa, considerando que o atacante tinha uma carreira consolidada em equipes da Europa. No entanto, a oportunidade de garantir uma estabilidade financeira de uma forma tão generosa foi o que levou Hulk a seguir esse caminho. Mesmo assim, o brasileiro continua sendo adorado pelos fãs do futebol, especialmente pelos torcedores do Zenit e do Porto, e hoje, após um longo período na China, voltou ao Brasil para jogar no Atlético Mineiro.

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Conclusão

Esses jogadores, como muitos outros no futebol, enfrentaram uma escolha difícil: seguir o caminho dos grandes clubes, disputar as maiores competições e lutar por títulos, ou embarcar em um novo caminho, onde o futebol não é o centro das atenções, mas a remuneração é absurdamente alta. A decisão de alguns de jogar em países como China e Arábia Saudita se baseia em uma lógica de segurança financeira e uma forma de aproveitar ao máximo o que o futebol pode oferecer, muitas vezes ignorando a busca pela glória em clubes tradicionais da Europa.

A verdade é que o futebol, hoje, é mais do que uma simples paixão. Ele se tornou uma indústria, onde as escolhas dos jogadores envolvem não apenas o desejo de se tornar um ícone do esporte, mas também a necessidade de garantir o futuro financeiro. É claro que para alguns, a glória e o reconhecimento internacional valem mais, mas para outros, a possibilidade de viver uma vida confortável, financeiramente estável, é o que realmente importa.